Tópico 5 – Clique para avançar

Neste tópico, pedimos-lhe para refletir e discutir com os seus colegas sobre as posições relativas às alterações ortográficas, representadas pelos dois excertos que se seguem:

1) “[…] chegar-se-á, por este caminho ínvio, ao que era provavelmente o principal desígnio da feitura do Acordo: homogeneizar integralmente a grafia portuguesa com a brasileira nesse plano, mais uma vez desfigurando a escrita, a pronúncia e a língua que são as nossas.
Na verdade, não é difícil concluir que o único objetivo real de toda a negociação do Acordo, repito, o único objetivo real de toda a negociação do Acordo foi o dessa supressão das consoantes ditas mudas ou não articuladas!
Se mais não houvesse, sempre teríamos um excelente indício no testemunho insuspeito do Prof. Malaca Casteleiro que ainda ontem, 6 de Abril, confirmava ao Jornal de Notícias que a “principal mudança” é “a queda das consoantes mudas ou não articuladas”…
Tudo o mais, com as suas imprecisões e defeitos (aliás chocantes num texto que, em 1991, ascendeu à dignidade de ser aprovado por esta Assembleia, ratificado pelo PR e publicado em DR), tudo o mais seria, além de secundário, corrigível.” (Moura, 2008, II. Quanto ao conteúdo das Bases do Acordo, para. 68).

2) “O Novo Acordo Ortográfico apenas afeta a grafia da escrita e não interfere de modo nenhum nem nas diferenças orais, nem nas variações gramaticais ou lexicais.” (Casteleiro & Correia, 2008, p. 34).

(Quando terminar, siga para o Tópico 6)

Os excertos acima transcritos referem a homogeneidade da grafia portuguesa com a brasileira. Essa homogeneidade partiu com o objetivo de suprimir as consoantes “mudas” e/ou não articuladas. Com efeito, como Casteleiro e Correia mencionam que o Novo Acordo Ortográfico só afeta a grafia da escrita, deixando de parte modificações orais, gramaticais ou lexicais.

Após a leitura dos excertos e respetiva análise cheguei à conclusão de que o acordo ortográfico tem um propósito – criar um padrão na grafia da língua portuguesa, associando-a à língua portuguesa do Brasil.
Através desta uniformização alterou-se também a nossa língua, pronúncia e escrita, e foram estas alterações negociadas que provocaram muito desacordo perante os entendidos.

Com o novo acordo ortográfico a grafia da língua portuguesa foi alterada, onde podemos verificar na eliminação das consoantes mudas. Estas alterações desfiguraram a nossa escrita e a língua portuguesa. Concluindo, o novo acordo ortográfico afeta a grafia da escrita e não interfere na oralidade.