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Mensagem  Admin Qua Nov 07, 2012 3:56 pm

De seguida, todos os participantes deverão confrontar a informação que reuniram sobre o tópico em análise com a que é referida por autores relevantes neste domínio.
Para isso, cada elemento do grupo deverá abrir o documento que se encontra anexado a este tópico.
Após a leitura individual, cada participante deste grupo deverá comentar a sua leitura com os restantes colegas.

(Quando terminar, siga para o Tópico 8 )
Anexos
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Tópico 7 – Clique para avançar Empty Re: Tópico 7 – Clique para avançar

Mensagem  Convidado Ter Nov 25, 2014 3:34 pm

Como referi anteriormente a entrada em vigor do Acordo Ortográfico foi alvo de críticas, sendo que uns autores concordam outros não.
Enquanto que, por exemplo, João Malaca Casteleiro, linguista português, acreditava que este passo era favorável uma vez que iria permitir uma unificação da língua portuguesa, uma língua que é instrumento de comunicação em oito países com cerca de 200 milhões de falantes, sendo também língua oficial ou de trabalho em várias organizações internacionais.
Também a nível pedagógico, a unificação da língua seria uma forma de facilitar o processo de ensino/aprendizagem. Contrapondo, surge Vasco Graça Moura, um escritor português que aponta várias razões para defender a sua posição, tais como:
i)o facto de a unificação da grafia da língua portuguesa realizada no âmbito do Acordo Ortográfico apenas ter tido em conta as normas cultas de Portugal e do Brasil;
ii)a evidência do progresso e desenvolvimento de línguas como o inglês e o francês, que não sofreram este processo de unificação;
iii)a impraticabilidade de tornar comum vocabulários técnicos e científicos, quando eles são tão distintos entre os países de língua portuguesa,
iv)as centenas de publicações que serão inutilizadas com estas alterações;
v) a insegurança grafemática que provocará em estudantes e professores, emigrantes, cidadãos da terceira idade, …
Já Cristina Sá considera haver pontos positivos e negativos com a entrada em vigor do Novo Acordo, uma vez que este representa a evolução natural da própria língua. No entanto, as alterações podem dificultar a aprendizagem com as dúvidas que possam surgir.
Acredita ainda ser necessário homogeneizar a ortografia da língua, de modo a aproximar o seu lado fonético e a separar o etimológico, por causas estratégicas, politicas e sociais.

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Tópico 7 – Clique para avançar Empty Mariana Pinho

Mensagem  Mariana Ter Nov 25, 2014 3:35 pm

Com a entrada do Acordo Ortográfico, a sociedade portuguesa dividiu-se contra e favor deste.
Quem o defendia alega que serve de unificação da língua portuguesa, pois é meio de comunicação em oito países de quatro continentes e língua oficial/de trabalho em algumas organizações internacionais. Também facilita o processo de ensino/aprendizagem da língua em diversas instituições internacionais onde é ensinada.
Quem o contraria afirma que o Acordo vai contra as normas culturais de Portugal e do Brasil, que outras línguas como o inglês e o francês não se unificaram, a incompatibilidade de tornam comuns termos técnicos e científicos que são distintos, as inúmeras publicações já feitas com o “velho” Acordo, o desconforto e insegurança que as alterações podem provocar a alunos, professores e restante população e põe em causa o valor da língua e do ensino.
Cristina Sá releva que existem pontos contra e a favor, referindo a importância da ortografia evoluir de acordo com a língua e de as homogeneizar (aproximando a ortografia ao seu lado fonético). No entanto, existem aspetos que podem confundir as pessoas, como suprimir algumas letras ou pontuação.

Mariana
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Tópico 7 – Clique para avançar Empty Re: Tópico 7 – Clique para avançar

Mensagem  Convidado Ter Nov 25, 2014 3:50 pm

Após a leitura das diferentes opiniões de autores reconsiderei a minha, que não é muito crítica, passando da não aceitação para uma semi aceitação.

João Malaca Castanheiro defende que o novo Acordo Ortográfico é vantajoso porque:
- a língua portuguesa (LP) é um instrumento de comunicação em oito países de quarto continentes;
- a LP é língua oficial ou de trabalho em vários organizações internacionais;
- facilitará o ensino-aprendizagem da língua portuguesa nas diversas instituições internacionais, em que se ensina e cultiva.

Vasco Graça Moura, apresenta uma opinião oposto a Castanheiro, defendendo que:
- a unificação da grafia da LP só considerou normas cultas de Portugal e do Brasil;
- línguas como o inglês e o francês a não sofrerem este processo, vão-se evidenciar e desenvolver;
- não é viável tornar comum vocabulários técnicos e científicos, quando estes são diferentes entre os países de LP;
- há vários publicações que serão inutilizadas;
- os estudantes e professores, emigrantes e cidadãos de terceira idade ficarão inseguros quanto às suas capacidades de escrita.
Estas e outras razões colocam em causa o ensino e a valorização da língua e, ainda, o património cultural, enquanto elementos da identidade portuguesa.

A investigadora Cristina Manuela Sá defende a importância de o código ortográfico acompanhar a própria evolução da língua, salientando ainda a necessidade de homogeneizar a ortografia da língua, aproximando-a ao seu lado fonético e separando-a do seu lado etimológico. No entanto, esta alteração poderá suscitar dúvidas no escrevente, tais como a supressão de algumas consoantes mudas, que permitiam distinguir palavras, e as alterações na utilização do hífen.

Convidado
Convidado


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Tópico 7 – Clique para avançar Empty Joana Moura

Mensagem  Convidado Ter Nov 25, 2014 4:16 pm

Com a alteração do acordo ortográfico as opiniões das pessoas foram diversas. Umas estavam a favor outras contra.
João Malaca Casteleiro afirma que esta alteração irá permitir a unificação da língua portuguesa. Também refere que a língua portuguesa é um instrumento de comunicação em oito países de quatro continentes, com cerca de 200 milhões de falantes, sendo também língua oficial ou de trabalho em várias organizações internacionais. Do ponto de vista pedagógico, João Malaca Casteleiro refere ainda que a unificação da grafia da língua facilitará o seu ensino/aprendizagem nas diversas instituições internacionais, em que se ensina e cultiva a língua portuguesa.
Como referi anteriormente, também há opiniões contrárias. Vasco Graça Moura não concorda com a alteração do acordo ortográfico uma vez que será inviável tornar comum vocabulários técnicos e científicos quando eles são tão distintos entre os países de língua portuguesa; “as centenas de publicações que serão inutilizadas com estas alterações”; “a insegurança grafemática que provocará em estudantes e professores, emigrantes, cidadãos da terceira idade”.
Ainda no documento analisado pude verificar que há pessoas que consideram que há pontos positivos e negativos. Cristina Manuela Sá refere a importância de o código ortográfico acompanhar a própria evolução da língua. Porém há aspetos que podem suscitar dúvidas nos escreventes, por exemplo, na “supressão de algumas consoantes mudas”.

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