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Mensagem  Admin Qua Nov 07, 2012 3:57 pm


Faça uma pesquisa sobre:

Entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990
a. Suas principais alterações
b. O caso concreto do subsistema de acentuação gráfica

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Tópico 9 – Clique para avançar Empty Mariana Pinho

Mensagem  Mariana Ter Nov 25, 2014 3:46 pm

As alterações mais significativas consistem na eliminação sistemática das consoantes c e p em palavras em que estas letras sejam invariavelmente não-articuladas nas variantes cultas da língua, como óptimo e correcto, que se passam a escrever ótimo e correto, respetivamente. Elimina-se também o hífen nas formas verbais hão-de e há-de.
Chegou a ser referida a eliminação do h em certas palavras como humidade e húmido que se passariam a escrever como no Brasil, umidade e úmidorespetivamente. No entanto, o texto do Acordo é omisso nestes casos. No texto vem que é suprimido o h inicial "quando, apesar da etimologia, a sua supressão está inteiramente consagrada pelo uso". Como os usos diferem de país para país, há de facto dupla grafia no caso destas palavras.
Alteram-se as regras do hífen e suprimem-se alguns acentos agudos como nas paroxítonas (palavras graves) que têm "ói" na sílaba tônica. Por exemplo, jóia, heróico e andróide passam a joia, heroico e androide, tal como já acontecia com comboio ou dezoito.


Mariana
Convidado


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Tópico 9 – Clique para avançar Empty Entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990

Mensagem  Convidado Ter Nov 25, 2014 3:58 pm

Hífen
De modo geral, deixa de se usar hífen em palavras prefixadas (ex.: co-dependente passa a codependente, contra- indicação escreve-se agora contraindicação).
Quando o segundo elemento da palavra prefixada começa por r ou s deixa de se usar hífen, duplicando-se antes essa letra: antirrevolucionar e não anti-revolucionar, por exemplo.
Há ainda alguns preficos que levam SEMPRE hífen: x- (com sentido de anterioridade) e prefixos com acento gráfico, como pré- e pró-.
Em todos os outros casos, as palavras prefixadas não são divididas por hífen.
Já em locuções, quando o eram, deixam de ser escritas com hífen, por exemplo fim de semana, e não fim-de-semana.
É ainda obrigatório repetir o fífen na linha seguinte nos casos em que a translineação se faz onde exista já um hífen.

Acento
O uso do acento circunflexo ou agudo nas vogais e e o passa a depender da forma como essas vogais são lidas em cada país. Visto que a pronúncia de palavras como tônico / tónico é diferente no Brasil e nos restantes países, na prática continua a escrever-se da mesma forma: em Portugal, nos PALOP e em Timor continua a escrever-se tónico, no Brasil mantém-se a forma tônico.
Algumas palavras que antes tinham acento gráfico apenas para serem distinguidas de homógrafos (ou seja, de palavras que se escrevem da mesma forma) deixam de ser acentuadas com o AO: assim, escreve-se agora pelo e não pêlo, deixando de se distinguir da contração da preposição por com o artigo definido o. Da mesma forma, passa a escrever-se pela e não péla, para e não pára (imperativo singular do verbo parar).*
Segundo as novas regras, os ditongos tónicos na penúltima sílaba deixam de ser marcados com acento gráfico: assim, palavras como jóia e paranóico passam a escrever-se joia e paranoico. No Brasil, esta regra aplica-se também às palavras com ditongo ei tónico, que no Brasil eram até aqui escritas com acento e passam a ser escritas como nos restantes países, ideia e nucleico.
As formas verbais de verbos cujo infinitivo termina em -guar, como desaguar, e em -quar, como adequar, com uacentuado depois de g ou q, deixam de ser marcadas com diacrítico - adeque e não adeqúe para o conjuntivo presente e o imperativo de adequar. No Brasil, também desaparecem os acentos gráficos nas vogais tónicas i e u quando são antecedidas de um ditongo: baiúca passa a escrever-se baiuca, saiinha passa a ser a forma correta da palavra que antes se escrevia saiínha.

Consoantes Mudas
Quando precedem um t, ç ou c, as letras c e p passam a escrever-se apenas se forem pronunciadas como consoantes:ação em vez de acção, ótimo por óptimo. Nas sequências mpt, mpc e mpç o m passa a ser escrito n quando o p não se escreve: perentório e não peremptório. Em todos estes casos, quando a letra é lida como consoante mantém-se também na escrita: pacto não passa a ser escrito *pato.
À semelhança do que já sucedia no Brasil, esta regra passa a aplicar-se também em Portugal, nos PALOP e em Timor.
Ainda de acordo com a regra anterior, nos casos em que a pronúncia de uma palavra varie quanto à pronúncia de c oup, ambas as formas são aceitáveis, sendo a consoante escrita opcionalmente ou de acordo com a pronúncia dominante em cada país. Assim, detectar será aceite no Brasil, mas nos restantes países a norma aconselhará detetar. Da mesma forma, deverá poder escrever-se em todos os países caraterística ou característica, refletindo a variação existente na oralidade nos espaços em que o português é falado.
A primeira letra nas sequências gd, tm, mn e bt pode também não ser escrita sempre que a forma como a palavra é dita num dado espaço geográfico o permita. Esta regra não provoca mudanças, no entanto: a grafia amídala para a palavra amígdala continua a ser possível no Brasil, sendo no entanto desaconselhada nos restantes países, onde o g é sempre pronunciado. Da mesma forma, a palavra omnisciente continuará a escrever-se opcionalmente no Brasil comoonisciente, devendo os outros países continuar a usar a primeira.
Trema
No Brasil, deixa de ser usado o trema para distinguir as sequências qu e gu em que o u é realizado foneticamente. Passa a escrever-se sempre sequência, deixando seqüência de ser possível; da mesma forma, aguentar e não agüentar.

Maiúscula
Várias palavras passam a ser escritas com minúscula em vez de maiúscula: os nomes dos meses (escreve-se agorajaneiro e não Janeiro) e das estações do ano (verão em vez de Verão) e as palavras fulano, sicrano e beltrano.

Alfabeto
As letras k, w e y, que até agora não eram consideradas parte do alfabeto do português, são agora nele incluídas. No entanto, o uso destas letras não sofre qualquer mudança, continuando a usar-se apenas em abreviaturas e símbolos, siglas e acrónimos, palavras com origem noutras línguas e seus derivados.
Letra h
A descrição do uso da letra em início de palavra, como em hotel, é mais detalhada no Acordo Ortográfico de 1990. No entanto, a situação na prática não muda: o h inicial é usado apenas quando existe uma justificação etimológica para isso, mas não quando a escrita sem é h já consagrada pelo uso. Ou seja, em casos como úmido/húmido, a grafia usada mantém-se diferente de acordo com o país: continua a escrever-se húmido nos PALOP, Timor e Portugal e úmido no Brasil.

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Tópico 9 – Clique para avançar Empty Re: Tópico 9 – Clique para avançar

Mensagem  Convidado Ter Nov 25, 2014 4:16 pm

Hífen:
- de modo geral, deixa de se usar hífen em palavras prefixadas. No entanto, continuam a existir alguns casos em que o hífen é usado em palavras deste tipo: quando a palavra prefixada começa por h (anti-herói) e quando a última letra do prefixo é igual à primeira letra da palavra prefixada;
- as locuções, quando o eram, deixam de ser escritas com hífen: fim de semana e não fim-de-semana; cor de vinho e não cor-de-vinho;
- passa a ser obrigatório repetir o hífen na linha seguinte nos casos em que a translineação se faz onde exista já um hífen: anti-/-incêndio;
- as formas monossilábicas de haver deixam ser ligadas por hífen à preposição de: há de e não há-de.

Acento:
- o uso do acento circunflexo ou agudo nas vogais passa a depender da forma como essas vogais são lidas em cada país. Visto que a pronúncia de palavras como tônico / tónico é diferente no Brasil e nos restantes países, na prática continua a escrever-se da mesma forma: em Portugal, nos PALOP e em Timor continua a escrever-se tónico, no Brasil mantém-se a forma tônico;
- algumas palavras que antes tinham acento gráfico apenas para serem distinguidas de homógrafos deixam de ser acentuadas com o AO: assim, escreve-se agora pelo e não pelo;
- os ditongos tónicos na penúltima sílaba deixam de ser marcados com acento gráfico: assim, palavras como jóia e paranóico passam a escrever-se joia e paranoico;
- as formas verbais de verbos cujo infinitivo termina em -guar, como desaguar, e em -quar, como adequar, com u acentuado depois de g ou q, deixam de ser marcadas com diacrítico - adeque e não adeqúe para o conjuntivo presente e o imperativo de adequar.

Consoantes Mudas:
- quando precedem um t, ç ou c, as letras c e p passam a escrever-se apenas se forem pronunciadas como consoantes: ação em vez de acção, ótimo por óptimo. Nas sequências mpt, mpc e mpç o m passa a ser escrito n quando o p não se escreve: perentório e não peremptório. Em todos estes casos, quando a letra é lida como consoante mantém-se também na escrita: pacto não passa a ser escrito *pato;
- ainda de acordo com a regra anterior, nos casos em que a pronúncia de uma palavra varie quanto à pronúncia de c ou p, ambas as formas são aceitáveis, sendo a consoante escrita opcionalmente ou de acordo com a pronúncia dominante em cada país. Assim, detectar será aceite no Brasil, mas nos restantes países a norma aconselhará detetar. Da mesma forma, deverá poder escrever-se em todos os países caraterística ou característica, refletindo a variação existente na oralidade nos espaços em que o português é falado;
- a primeira letra nas sequências gd, tm, mn e bt pode também não ser escrita sempre que a forma como a palavra é dita num dado espaço geográfico o permita. Esta regra não provoca mudanças, no entanto: a grafia amídala para a palavra amígdala continua a ser possível no Brasil, sendo no entanto desaconselhada nos restantes países, onde o g é sempre pronunciado.

Maiúsculas:
- várias palavras passam a ser escritas com minúscula em vez de maiúscula: os nomes dos meses (escreve-se agora janeiro e não Janeiro) e das estações do ano (verão em vez de Verão) e as palavras fulano, sicrano e beltrano.

Alfabeto:
- as letras k, w e y, que até agora não eram consideradas parte do alfabeto do português, são agora nele incluídas. No entanto, o uso destas letras não sofre qualquer mudança, continuando a usar-se apenas em abreviaturas e símbolos, siglas e acrónimos, palavras com origem noutras línguas e seus derivados.


Letra H:
- o h inicial é usado apenas quando existe uma justificação etimológica para isso, mas não quando a escrita sem h já é consagrada pelo uso. Ou seja, em casos como úmido/húmido, a grafia usada mantém-se diferente de acordo com o país.

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Tópico 9 – Clique para avançar Empty Joana Moura

Mensagem  Convidado Ter Nov 25, 2014 4:32 pm


O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 é um tratado assinado pelos países lusófonos, cujo objetivo é a criação de uma ortografia unificada a ser usada por todos os países de língua oficial portuguesa.

Hífen
De modo geral, deixa de se usar hífen em palavras prefixadas. Por exemplo, passa a escrever-se codependente econtraindicação em vez de co-dependente e contra-indicação.
As formas monossilábicas de haver deixam ser ligadas por hífen à preposição de: há de e não há-de.

Acento
O uso do acento circunflexo ou agudo nas vogais passa a depender da forma como essas vogais são lidas em cada país

Consoantes Mudas
Quando precedem um t, ç ou c, as letras c e p passam a escrever-se apenas se forem pronunciadas como consoantes: ação em vez de acção, ótimo por óptimo.

Trema
Passa a escrever-se sempre sequência, deixando seqüência de ser possível; da mesma forma, aguentar e não agüentar.

Maiúsculas
Várias palavras passam a ser escritas com minúscula em vez de maiúscula: os nomes dos meses (escreve-se agora janeiro e não Janeiro) e das estações do ano (verão em vez de Verão)

Alfabeto
As letras k, w e y, que até agora não eram consideradas parte do alfabeto do português, são agora nele incluídas.


Letra h
o h inicial é usado apenas quando existe uma justificação etimológica para isso, mas não quando a escrita sem é h já consagrada pelo uso. Ou seja, em casos como úmido/húmido, a grafia usada mantém-se diferente de acordo com o país: continua a escrever-se húmido nos PALOP, Timor e Portugal e úmido no Brasil.

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