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Mensagem  Admin Seg Out 27, 2014 12:34 pm

De seguida, todos os participantes deverão confrontar a informação que reuniram sobre o tópico em análise com a que é referida por autores relevantes neste domínio.
Para isso, cada elemento do grupo deverá abrir o documento que se encontra anexado a este tópico.
Após a leitura individual, cada participante deste grupo deverá comentar a sua leitura com os restantes colegas.

(Quando terminar, siga para o Tópico 8 )
Anexos
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Tópico 7.docx (26 Kb) Baixado 57 vez(es)

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Mensagem  Convidado Ter Nov 18, 2014 7:11 pm

I) Métodos sintéticos
Como já tinha referido no tópico anterior e como está descrito neste documento, os métodos sintéticos já são usados desde a Antiguidade greco-lantina.
Quando pesquisei sobre os métodos sintéticos, também, pude constatar as etapas necessárias para o processo de ensino-aprendizagem (começa-se pelas vogais; seguem-se os ditongos, que se podem formar combinando as diversas vogais; posteriormente estudam-se as consoantes; e por último, os alunos aprendem o alfabeto; bem como o uso de determinadas técnicas, tais como, a apresentação de imagens representando objectos cujo nome começa pela letra que se pretende estudar; a apresentação do fonema correspondente a essa letra; a apresentação do grafema que o representa; a constituição de sílabas, associando vogais e consoantes; a combinação de sílabas conduzindo à constituição das primeiras palavras a ler; o recurso à memorização do alfabeto, copiando-o repetidamente.
Neste método a aprendizagem é realizada progressivamente, começa-se pela capacidade de decifrar frases, de seguida, textos, cada vez maiores.

II) Métodos globais e mistos (sintético-analíticos)
Por sua vez, e tal como pesquisei, os métodos sintéticos começam pelas palavras familiares e com valor afetivo para a criança, sendo, assim, centradas na ação da criança, sendo-lhe propostas atividades que a motivavam e requeriam a sua participação ativa, usando ainda recurso a materiais lúdicos, tais como, cartões, caixas, cartas de jogar).
Também, concordo com os autores quando estes referem que, o professor deve estar ciente de que não há nenhum método puro e de que todos podem conduzir à aprendizagem e que aprender a ler deve ser uma experiência feliz para a criança, fazendo com que a criança se torne num adulto leitor funcional.

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Mensagem  Convidado Qua Nov 19, 2014 6:47 pm

De acordo com o meu comentário no tópico anterior acrescento mais algumas ideias após a leitura do texto baseado em autores de referência sobre a temática em causa.
Em relação aos métodos sintéticos, estes remontam a tempos mais antigos e são reconhecíveis por se centrarem na decifração, ou seja, os alunos começam por ler as palavras e só depois atentam ao sentido, passando pela oralização da palavra e o treino da leitura associado a leituras frequentes e repetitivas.
Estes métodos implicam que o processo de ensino e aprendizagem percorra um certo número de etapas, de ordem mais ou menos fixa. Primeiro, inicia-se pelas vogais, depois os ditongos, de seguida as consoantes e, por último aprendem todo o alfabeto.
Para o ensino destes métodos é comum a adopção de determinadas técnicas, nomeadamente a apresentação de imagens representando objectos cujo nome começa pela letra que se pretende estudar, a apresentação do fonema correspondente a essa letra, a apresentação do grafema que o representa, a constituição de sílabas, associando vogais e consoantes, a combinação de sílabas conduzindo à constituição das primeiras palavras a ler e o recurso à memorização do alfabeto, copiando-o repetidamente.
A progressão nestes métodos é marcada pela capacidade de decifrar frases e, de seguida, textos.
Pressupõem-se série de etapas: primeiro a leitura subsilábica (correspondendo à soletração gerada pela leitura letra a letra), a leitura silábica (correspondendo as emissões de voz da criança às sílabas que identifica nas palavras), a leitura hesitante (que tem um ritmo regular, com pausas durante a leitura para identificar palavras menos conhecidas), a leitura corrente (que é fluente, mas a criança não consegue estar devidamente atenta ao sentido do que lê) e a leitura expressiva (carateriza-se por ser corrente e expressiva, a criança já consegue manter-se atenta ao sentido do que lê).
As actividades passam pela apresentação de histórias, a escrita pelos alunos, de letras, sílabas e palavras, a realização de dramatizações, desenho de objectos e o recurso a figuras recortadas; tiras de cartão com sílabas, palavras, frases e de desenhos e figuras recortadas que correspondem ao escrito, por último ao manual.

Em relação aos métodos globais e mistos (sintético-analíticos), estes são muito mais recentes do que os métodos sintéticos.
E em contrapartida propõem o ensino a iniciar-se pela frase e pelas palavras, familiares e com valor afectivo para a criança de forma a motivarem-na e que requerem a sua participação activa.
Estes métodos assentam em fundamentos teóricos da psicologia, pedagogia (interesses das crianças, vivências e oralidade)
Implicam conversas com as crianças (seja oralidade, mímica, desenho, modelagem), a produção de frases a partir dessas conversas, que serão usadas como base nas actividades de leitura e a decifração de palavras novas, recorrendo-se à comparação com palavras já conhecidas e trabalhando com fragmentos das palavras.
As actividades nestes métodos passam pela visualização de gravuras sugestivas, conversa sobre uma gravura, apresentação da palavra a estudar, divisão da palavra em sílabas, decomposição de cada sílaba, constituição de novas unidades a partir dos elementos estudados, levando à constituição de sílabas a partir dos fonemas e grafemas e de novas palavras a partir das sílabas aprendidas.
Estes métodos têm a vantagem das crianças percorrem menos etapas, ou seja, só a leitura hesitante e a leitura expressiva.

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Mensagem  Convidado Dom Nov 23, 2014 10:27 am

De acordo com o tópico anterior, no qual nos foi pedido a pesquisa dos métodos de leitura, este tópico vem no seu seguimento com a mais valia de estarmos perante autores de referencia sobre esta matéria. Desta forma considero que a minha pesquisa feita anteriormente vai ao encontro destes textos.
Segundo os autores o método sintético é o mais antigo, vem da antiguidade greco-latina, é um método que parte das partes para o todo, do desconhecido para o conhecido. Estabelece uma correspondência entre o som e a grafia, entre o oral e o escrito, através da aprendizagem letra por letra, sílaba por sílaba e palavra por palavra. Este método segue uma série de etapas, primeiro as crianças começam por ler as vogais; a seguir os ditongos, que se podem formar combinando as diversas vogais; depois, estudam-se as consoantes e só depois destas etapas , os alunos aprendem todo o alfabeto.
Em relação ao método analítico este é muito mais recente que o anterior e privilegia os saberes já adquiridos pelas crianças, palavras que elas já conhecem e que lhe são afectivas. O método analítico apresenta-se como:
Palavração: Neste método a palavra é apresentada ao aluno, muitas vezes acompanhada da imagem, porém a atenção é dirigida aos detalhes da palavra como sílabas, letras e sons. E estes, depois reunidos, auxiliam o aluno a enfrentar palavras novas com autonomia da leitura.
Sentenciação: O aluno parte de uma frase visualiza e memoriza as palavras que a formam , depois analisa as sílabas que formam cada palavra para formar novas palavras.
Já no global, também conhecido como conto e histórias, o método é composto por várias unidades de leitura que têm começo, meio e fim, sendo ligadas por frases com sentido para formar um enredo de interesse da criança.

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Mensagem  Convidado Ter Nov 25, 2014 2:10 pm

i) Métodos sintéticos
Na Antiguidade greco-latina o ensino começava pela letra, indo de seguida à palavra isolada e só depois à frase e ao texto.
Na Idade Média o ensino baseava-se em actividades centradas na decifração do texto e na leitura em voz alta.
Os métodos abordados acima ainda se encontram hoje em dia mas com algumas alterações. Podemos vê-los desta forma: quando os alunos começam por ler as palavras e só depois têm acesso ao sentido, que passa pela oralização da palavra; com o treino da leitura que está associado a leituras frequentes e repetitivas.
o processo de ensino/aprendizagem contêm várias etapas que têm que ser alcançadas para que este processo tenha sucesso. Começa-se pelas vogais; seguem-se os ditongos, que se podem formar combinando as diversas vogais; depois, estudam-se as consoantes; por último, os alunos aprendem todo o alfabeto.
A progressão é marcada pela capacidade de decifrar frases e, de seguida, textos, cada vez maiores.

ii) Métodos globais e mistos (sintético-analíticos)
Estes métodos são muito mais recentes para contrapor os defeitos dos outros métodos anteriormente falados.
Estes métodos começaram a ser utilizados no séc. XVIII que propunham um ensino/aprendizagem feito a partir de palavras, familiares e com valor afectivo para a criança, apreendidas globalmente; de uma forma não directiva, logo centrado na acção da criança, sendo-lhe propostas actividades que a motivavam e requeriam a sua participação activa, com recurso a materiais lúdicos (por exemplo, cartões, caixas, cartas de jogar). Foram expandidos por pedagogos do séc. XIX, que propunham que a iniciação à lecto-escrita começasse pela frase.
Estes métodos implicam que haja uma conversa com as crianças para que se perceba a realidade em que elas vivem, podem produzir frases a partir dessas conversas para mais tarde serem utlilizadas em atividades de leitura (sendo estas familiares às crianças captando mais o seu interesse).
Por fim acho importante referir que a criança começa por uma leitura hesitante, onde segue um ritmo regular fazendo muitas pausas para ter tempo para identificar as palavras que não conhece. Após esta, passa para uma leitura expressiva onde a criança já está à vontade com a decifração e consegue ler com menos dificuldade, estando atenta a tudo o que lê.

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Mensagem  Convidado Ter Nov 25, 2014 2:24 pm

No seguimento dos tópicos anteriores, e analisando o documento em anexo, os métodos sintéticos têm diferentes componentes, nomeadamente a sua duração ao longo dos tempos, ou seja, começaram a ser utilizados na antiguidade greco-latina e implicava um ensino que começava pela letra, depois a palavra e só de seguida a frase e o texto. Na idade média o ensino baseava-se em atividades de decifração do texto e leitura em voz alta. Hoje em dia é reconhecido por se centrar na decifração, implicando que o processo de ensino/aprendizagem percorra várias etapas, de ordem mais ou menos fixa (1º vogais; 2º ditongos; 3º consoantes; 4ºalfabeto completo).
O ensino da leitura pressupõem, igualmente, a adoção de determinadas técnicas, como a apresentação de imagens representando objetos cujo nome comece pela letra que se pretende estudar; apresentação do fonema correspondente a essa letra; apresentação do grafema que o representa; constituição de sílabas, associando vogais e consoantes; combinação de sílabas conduzindo à constituição das primeiras palavras a ler; e recurso à memorização do alfabeto, copiando-o repetidamente.
Estes métodos têm como consequência obrigar as crianças a percorrer uma série de etapas, são estas a leitura subsilábica; a leitura silábica; a leitura corrente; e a leitura expressiva.

Em relação aos métodos globais e mistos (sintético-analíticos), estes são muito mais recentes do que os métodos sintéticos e surgem por reação aos defeitos destes. Estes métodos implicam conversar com as crianças, levando-as a experimentar a partir da sua realidade; produção de frases a partir de conversas que darão lugar a atividades de leitura; exploração de frases e palavras que as crianças são capazes de produzir; entre outros.
Nestes métodos, as crianças não percorrem tantas etapas como nos métodos anteriormente referidos, passando apenas pela leitura hesitante e pela leitura expressiva.


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