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Mensagem  Admin Qua Nov 07, 2012 3:58 pm

De seguida, todos os participantes deverão confrontar a informação que reuniram sobre o tópico em análise com a que é referida por autores relevantes neste domínio.
Para isso, cada elemento do grupo deverá abrir o documento que se encontra anexado a este tópico.
Após a leitura individual, cada participante deste grupo deverá comentar a sua leitura com os restantes colegas.

(Quando terminar, siga para o Tópico 12)
Anexos
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Tópico 11 – Clique para avançar Empty O novo Acordo Ortográfico

Mensagem  Convidado Ter Nov 25, 2014 4:08 pm

O novo Acordo Ortográfico, que foi aprovado em 1990, pretendeu simplificar a representação gráfica do português bem como unificar a grafia da língua.
Genericamente, o Acordo baseia-se nos seguintes propósitos (Casteleiro & Correia, 2008):
i) adopção de um critério tendencialmente fonético, o que implica a supressão das consoantes mudas ou não articuladas, que a norma luso-africana conservava, por motivos de etimologia (exemplos: acção > ação, óptimo > ótimo);
ii) introdução de três consoantes no alfabeto – k, w e y –, utilizadas em siglas, símbolos, antropónimos e topónimos;
iii) sistematização das regras de utilização do hífen, nomeadamente em palavras derivadas e compostas;
iv) alterações no sistema de acentuação gráfica.
Ainda que o objetivo fosso simplificar, há casos em que se verifica exatamento o contrário, mais precisamente no subsistema de acentuação gráfica, uma vez que os alunos apresentam incorreções em expressão escrita, por confundir as regras antigas com as atuais, podendo acabar por não respeitar as regras gráficas.


O Acordo Ortográfico de 1990 suprime alguns acentos gráficos, o que, na prática, resulta nas seguintes alterações:
i) supressão do acento agudo em palavras que têm como sílaba tónica o ditongo <oi> (por exemplo, heróico passa a escrever-se heroico);
ii) não obrigatoriedade de assinalar com acento agudo as formas verbais da 1ª pessoa do plural do Pretérito Perfeito do Indicativo, para as distinguir das correspondentes formas do Presente do Indicativo (logo, acaba a distinção amamos/amámos);
iii) não obrigatoriedade de assinalar com acento circunflexo dêmos (forma do verbo dar, na 1ª pessoa do presente do conjuntivo), para distinguir de demos (forma do verbo dar na 1ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo) e ainda fôrma (substantivo) para distinguir de forma (substantivo; forma do verbo formar na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo ou no Imperativo);
iv) omissão do acento circunflexo nas formas verbais graves que contenham <e> tónico oral fechado em hiato com a terminação <-em> da 3ª pessoa do plural do Presente do Indicativo ou do Conjuntivo (como, por exemplo, em creem, veem, deem, etc);
v) ausência de acentos agudo e circunflexo, para distinguir palavras graves que, tendo respectivamente vogal tónica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas; assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico pára (do verbo parar) e para (preposição), pela(s) (do verbo pelar) e pela(s) (contracção de por e as);
vi) verbos como arguir e redarguir prescindem do acento agudo na vogal tónica <u> nas formas rizotónicas, como arguem.

Com o novo Acordo, a simplificação deste código de acentuação gráfica poderá traduzir-se no seguinte:
i) o que antes era entendido como erro por omissão de acento gráfico em determinadas palavras, agora deixará de o ser;
ii) mantêm-se as dificuldades para aqueles que acentuavam arbitrariamente as palavras;
iii) surgem momentos de confusão para aqueles que, conhecendo as normas anteriores, as vêem agora alteradas.

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Mensagem  Convidado Ter Nov 25, 2014 4:37 pm

O objetivo do novo Acordo Ortográfico é a simplificação e a representação gráfica do português, bem como unificar a grafia da língua. Esta unificação não ocorre em absoluto , pois haverá dupla grafia entre o português do Brasil e o português europeu-africano-asiático.
Segundo Casteleiro & Correia o Acordo baseia-se nos seguintes princípios:
- adoção de um critério tendencialmente fonético, o que implica a supressão das consoantes mudas ou não articuladas, que a norma luso-africana conservava, por motivos de etimologia (exemplos: acção > ação, óptimo > ótimo);
- introdução de três consoantes no alfabeto – k, w e y –, utilizadas em siglas, símbolos, antropónimos e topónimos;
- sistematização das regras de utilização do hífen, nomeadamente em palavras derivadas e compostas;
- alterações no sistema de acentuação gráfica.

Apesar das alterações, o novo Acordo Ortográfico continua a incluir aspectos complexos. Uma das suas dificuldades reside no subsistema de acentuação gráfica
que resulta nas seguintes alterações:
i) supressão do acento agudo em palavras que têm como sílaba tónica o ditongo <oi> (por exemplo, heróico passa a escrever-se heroico);
ii) não obrigatoriedade de assinalar com acento agudo as formas verbais da 1ª pessoa do plural do Pretérito Perfeito do Indicativo, para as distinguir das correspondentes formas do Presente do Indicativo (logo, acaba a distinção amamos/amámos);
iii) não obrigatoriedade de assinalar com acento circunflexo dêmos (forma do verbo dar, na 1ª pessoa do presente do conjuntivo), para distinguir de demos (forma do verbo dar na 1ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo) e ainda fôrma (substantivo) para distinguir de forma (substantivo; forma do verbo formar na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo ou no Imperativo);
iv) omissão do acento circunflexo nas formas verbais graves que contenham <e> tónico oral fechado em hiato com a terminação <-em> da 3ª pessoa do plural do Presente do Indicativo ou do Conjuntivo (como, por exemplo, em creem, veem, deem, etc);
v) ausência de acentos agudo e circunflexo, para distinguir palavras graves que, tendo respectivamente vogal tónica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas; assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico pára (do verbo parar) e para (preposição), pela(s) (do verbo pelar) e pela(s) (contracção de por e as);
vi) verbos como arguir e redarguir prescindem do acento agudo na vogal tónica <u> nas formas rizotónicas, como arguem.

O escrevente passa por momentos de confusão e dúvida, razão pela qual existem bastantes incorreções na expressão escrita.
Existe uma desvalorização deste domínio na abordagem da ortografia, o que conduz ao abandono progressivo da preocupação em conhecer e respeitar as regras de acentuação gráfica das palavras.
Com o novo Acordo, a simplificação deste código de acentuação gráfica poderá traduzir-se no seguinte:
i) o que antes era entendido como erro por omissão de acento gráfico em determinadas palavras, agora deixará de o ser;
ii) mantêm-se as dificuldades para aqueles que acentuavam arbitrariamente as palavras;
iii) surgem momentos de confusão para aqueles que, conhecendo as normas anteriores, as vêem agora alteradas.

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Tópico 11 – Clique para avançar Empty Mariana Pinho

Mensagem  Mariana Ter Nov 25, 2014 5:10 pm

Após longos anos para tentar mudar o Acordo, em 1990 ele este foi aprovado. Em Portugal foi estabelecido um período de seis anos para a transição ser conseguida, com o objetivo de simplificar e unificar a grafia da língua.
Segundo Casteleiro e Correia:
“i) adopção de um critério tendencialmente fonético, o que implica a supressão das consoantes mudas ou não articuladas, que a norma luso-africana conservava, por motivos de etimologia (exemplos: acção > ação, óptimo > ótimo);
ii) introdução de três consoantes no alfabeto – k, w e y –, utilizadas em siglas, símbolos, antropónimos e topónimos;
iii) sistematização das regras de utilização do hífen, nomeadamente em palavras derivadas e compostas;
iv) alterações no sistema de acentuação gráfica.”
Apesar das alterações terem sido pensadas para simplificar, a língua portuguesa continua a conter aspetos complexos, como o subsistema da acentuação gráfica. Por isso o escrevente tem algumas dificuldades na acentuação de palavras.
Deste modo, relativamente à acentuação o Acordo Ortográfico modificou nos seguintes aspetos:
“i) supressão do acento agudo em palavras que têm como sílaba tónica o ditongo <oi> (por exemplo, heróico passa a escrever-se heroico);
ii) não obrigatoriedade de assinalar com acento agudo as formas verbais da 1ª pessoa do plural do Pretérito Perfeito do Indicativo, para as distinguir das correspondentes formas do Presente do Indicativo (logo, acaba a distinção amamos/amámos);
iii) não obrigatoriedade de assinalar com acento circunflexo dêmos (forma do verbo dar, na 1ª pessoa do presente do conjuntivo), para distinguir de demos (forma do verbo dar na 1ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo) e ainda fôrma (substantivo) para distinguir de forma (substantivo; forma do verbo formar na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo ou no Imperativo);
iv) omissão do acento circunflexo nas formas verbais graves que contenham <e> tónico oral fechado em hiato com a terminação <-em> da 3ª pessoa do plural do Presente do Indicativo ou do Conjuntivo (como, por exemplo, em creem, veem, deem, etc);
v) ausência de acentos agudo e circunflexo, para distinguir palavras graves que, tendo respectivamente vogal tónica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas; assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico pára (do verbo parar) e para (preposição), pela(s) (do verbo pelar) e pela(s) (contracção de por e as);
vi) verbos como arguir e redarguir prescindem do acento agudo na vogal tónica <u> nas formas rizotónicas, como arguem.”
Por causar algumas dificuldades nos alunos, principalmente no 1º Ciclo do Ensino Básico. Assim, o novo Acordo tenta simplificar o código de acentuação:
"i)o que antes era entendido como erro por omissão de acento gráfico em determinadas palavras, agora deixará de o ser;
ii)mantêm-se as dificuldades para aqueles que acentuavam arbitrariamente as palavras;
iii)surgem momentos de confusão para aqueles que, conhecendo as normas anteriores, as vêem agora alteradas.”

Mariana
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Mensagem  Convidado Ter Nov 25, 2014 5:10 pm

A partir de 1911 surgiram as primeiras tentativas para unificar a grafia da língua portuguesa. Em 1990 foi criado o novo acordo ortográfico. Com este Acordo, pretende-se simplificar a representação gráfica do português, bem como unificar a grafia da língua.
Genericamente, o Acordo baseia-se nos seguintes propósitos (Casteleiro & Correia, 2008):
i) Supressão das consoantes mudas ou não articuladas;
ii) introdução de três consoantes no alfabeto – k, w e y –, utilizadas em siglas, símbolos, antropónimos e topónimos;
iii) sistematização das regras de utilização do hífen, nomeadamente em palavras derivadas e compostas;
iv) alterações no sistema de acentuação gráfica.
Uma das suas dificuldades do acordo ortográfico reside no subsistema de acentuação gráfica.

O Acordo Ortográfico de 1990 suprime alguns acentos gráficos, o que, na prática, resulta nas seguintes alterações:
i) supressão do acento agudo em palavras que têm como sílaba tónica o ditongo <oi> (por exemplo, heróico passa a escrever-se heroico);
ii) não obrigatoriedade de assinalar com acento agudo as formas verbais da 1ª pessoa do plural do Pretérito Perfeito do Indicativo, para as distinguir das correspondentes formas do Presente do Indicativo (logo, acaba a distinção amamos/amámos);
iii) não obrigatoriedade de assinalar com acento circunflexo dêmos (forma do verbo dar, na 1ª pessoa do presente do conjuntivo), para distinguir de demos (forma do verbo dar na 1ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo) e ainda fôrma (substantivo) para distinguir de forma (substantivo; forma do verbo formar na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo ou no Imperativo);
iv) omissão do acento circunflexo nas formas verbais graves que contenham <e> tónico oral fechado em hiato com a terminação <-em> da 3ª pessoa do plural do Presente do Indicativo ou do Conjuntivo (como, por exemplo, em creem, veem, deem, etc);
v) ausência de acentos agudo e circunflexo, para distinguir palavras graves que, tendo respectivamente vogal tónica aberta ou fechada, são homógrafas de palavras proclíticas; assim, deixam de se distinguir pelo acento gráfico pára (do verbo parar) e para (preposição), pela(s) (do verbo pelar) e pela(s) (contracção de por e as);
vi) verbos como arguir e redarguir prescindem do acento agudo na vogal tónica <u> nas formas rizotónicas, como arguem.
Os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico têm algumas dificuldades por causa dos acentos gráficos.

Com o novo Acordo, a simplificação deste código de acentuação gráfica poderá traduzir-se no seguinte:
iv) o que antes era entendido como erro por omissão de acento gráfico em determinadas palavras, agora deixará de o ser;
v) mantêm-se as dificuldades para aqueles que acentuavam arbitrariamente as palavras;
vi) surgem momentos de confusão para aqueles que, conhecendo as normas anteriores, as vêem agora alteradas.

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